Experience Reports

Metodologias ativas e a formação de profissionais de saúde no contexto de pandemia da COVID-19

Issue/Situation:

Oferta do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Clínica (PPGGC) em formato totalmente remoto para formação profissional em saúde em tempos de pandemia da COVID-19, com utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem.


Texto completo:

Devido a situação de pandemia da COVID-19, iniciada no Brasil em março de 2020, aproveitei o período de isolamento social para redigir uma proposta de pesquisa nas áreas de Odontologia e Saúde Pública/Coletiva com o intuito de desenvolvê-la futuramente em processo seletivo de mestrado. Em junho de 2021 a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu seleção em nível de mestrado profissional, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão da Clínica (PPGGC), na modalidade totalmente remota. Após as etapas de inscrição, seleção e matrícula, iniciamos as atividades curriculares no mês de agosto de 2021. Ressalto que o PPGGC foi ofertado na modalidade remota em virtude de pandemia da COVID-19 com utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, mas suas atividades acontecem em formato presencial desde seu início em 2011.

A UFSCar integrou ao PPGGC o uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem para os movimentos educacionais durante as atividades síncronas. Em virtude disso, todas as experiências vivenciadas por mim, pelos colegas e facilitadores apresentaram um caráter desafiador e potencial, visto que seria a primeira oportunidade de mestrado profissional em ambiente externo à instituição de ensino, permitindo a participação de profissionais de saúde das diferentes regiões do Brasil, inseridos em diferentes contextos, com uso de recursos digitais para os processos de aprendizagem. Assim, os trabalhos com as metodologias ativas facilitaram as atividades das disciplinas pois, como características, estão a autonomia dos alunos na produção de seu conhecimento e as experiências prévias como influenciadoras positivas do aprendizado coletivo.

Trabalhamos com Problematização, Team-Based Learning (TBL), Espiral Construtivista, Plenárias, Oficinas, Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), Portfólios Reflexivos, Sínteses Reflexivas, Viagem Educacional, Feedback e Seminários. Em todas as aulas abriram-se leques para possibilidades de construção de aprendizado e fomos instigados a atribuí-los em nossa prática profissional. Além disso, instruídos à participação em eventos científicos e produção científica a partir de artigos de periódicos, com o intuito de despertar os demais produtores de conhecimento para os avanços significativos da educação on-line. Como os professores estavam sempre trabalhando no coletivo, se reuniam para dialogar entre si, debater sobre as metodologias ativas e seus objetivos alcançados e alcançáveis, levando para as salas de aula remotas, quando necessárias, pautas para conversas com presença de discentes.

Os professores facilitadores, que também podemos chamá-los de mediadores, exerceram papéis importantes nos movimentos educacionais em turma, destacando: suas capacidades elevadas de trabalho em pequenos e grandes grupos; promoção da participação equilibrada de todos os discentes; o estímulo ao despertar das emoções para aprendizagem pessoal e coletiva; respeito com as diferentes capacidades dos discentes e suas limitações; estímulo à reflexão, sempre voltando-se para o contexto real de saberes e práticas em saúde; dinâmicas metodológicas que revelaram as necessidades educacionais de cada discente; e apoio nas melhores evidências científicas para a construção de novos significados.

Com isso, finalizamos o primeiro semestre letivo em fevereiro de 2022 e foi um sucesso. O PPGGC da UFSCar já vinha sendo implementado desde 2011 presencialmente, mas a modalidade remota se mostrou muito potencial e aplicável, alcançando profissionais de saúde em regiões do Brasil que jamais teriam acesso a um conteúdo que pudesse auxiliá-lo a transformar realidades do território na promoção da saúde, no meu caso, saúde bucal, assegurando assistência mais humanizada e atraente. Além das particularidades já mencionadas, havia também as etapas de avaliação em todos os encontros síncronos com autoavaliação, avaliação do grupo e dos facilitadores. Nessas avaliações, os alunos apontaram pontos positivos e/ou negativos de suas participações e estendiam os apontamentos para os demais integrantes da discussão em grupo. A oportunidade de fala se aplicava a todos, sem exceção. Os momentos de avaliação estimulavam a afetividade entre os integrantes dos grupos, sendo espaços de abertura para expressão de sentimentos, dúvidas, elogios, desfechos e similaridades. De fato, as avaliações sempre trouxeram um ambiente de relaxamento aos finais dos encontros.

Na perspectiva pessoal de encontro às metodologias ativas, me senti desconfortável nos primeiros movimentos educacionais das atividades curriculares. Como cirurgião-dentista de formação majoritariamente técnica em modelo tradicional, onde o professor é detentor do saber e os alunos são seres passivos, me vi desanimado frente ao novo modelo de ensino centrado no aluno, proposto pelo PPGGC da UFSCar. A formação em modelo tradicional, especificamente na Odontologia, institui uma valorização excessiva da exposição dialogada e centrada no professor como modulador do conhecimento dos alunos. Em experiências prévias, fui exposto a trabalhos em campo muitas vezes como observador, um ser não atuante e não modificador da realidade onde estive inserido. Então, desde o momento que fui apresentado às metodologias ativas experimentei uma constante reflexão, mas nos primeiros movimentos educacionais fiquei um pouco em silêncio, numa posição habitual observadora. Porém, meu despertar para a produção de novos significados, ponto crucial quando se utiliza de metodologias ativas, veio de encontro ao incômodo pelo silêncio, a grande curiosidade em aprender algo novo e vontade de expressar minhas opiniões nas discussões em grupo. Os facilitadores do PPGGC foram essenciais para construção de minha aprendizagem significativa pois valorizaram todas as contribuições advindas das dúvidas, perguntas e respostas baseadas nas melhores evidências científicas.

Na perspectiva profissional, as metodologias ativas potencializaram minha capacidade de refletir e compreender a realidade das pessoas que buscam o serviço odontológico, mais especificamente, os usuários dos serviços públicos enquanto Sistema Único de Saúde (SUS). Então, consideram-se como produtos de praticabilidade após contato com as metodologias ativas: incorporar ao atendimento odontológico o entendimento de que o cuidado vai além do ambiente clínico, onde se inserem as necessidades de saúde e seus contextos; entender que para produção do cuidado é necessária a participação das pessoas nas tomadas de decisões por serem conhecedoras de suas realidades; buscar sempre as melhores evidências científicas para solução dos problemas existentes; estimular a fala das pessoas, ou seja, aprender a ouvir o que se tem a dizer, reduzindo o caráter de produção puramente técnica odontológica; aplicação de diferentes métodos de ensino-aprendizagem que permitam autonomia, reflexão crítica e aproximação às vivências reais nas formações tanto acadêmica quanto profissional em Odontologia.

Por fim, o ensino remoto ofertado pelo PPGGC da UFSCar tem se mostrado como ferramenta viável, aplicável, dinâmica, potente, enriquecedora e integradora, visto que permitiu a colaboração coletiva de profissionais de saúde com formações distintas, inseridos em realidades de trabalho variadas e em diferentes níveis de atenção à saúde. Dessa maneira, tornou-se enérgica a construção dos novos significados em saúde estimulados pelas metodologias ativas.


Objectives/Expected results:

Descrever as potencialidades do ensino remoto com metodologias ativas na formação de profissionais de saúde em nível de mestrado profissional.


Resources:

Computador com conexão à internet banda larga; Plataforma Google Meet; Google Jamboard; TBL Active; Google Gmail; Google Drive; Google Agenda; Google Docs; Google Classroom; Microsoft Word; Headphone; Impressora Jato de Tinta; cadernos; canetas esferográficas; canetas marca-textos.


Main results/Impacts:

Como resultados da experiência cito a potencialidade, enquanto profissional de saúde e discente, de auxiliar a participação dos usuários dos serviços odontológicos nas tomadas de decisões de seus próprios cuidados e, além disso, o fortalecimento de espaços de fala para estes, pois também são participantes dos tratamentos. Por fim, o olhar para além do técnico, apoiando-me na escuta, ampliando as possibilidades de soluções de problemas da vida real.

Senti, enquanto profissional cirurgião-dentista, que minha capacidade de reflexão aumentou consideravelmente quando estou diante de uma situação/problema que requer avaliações para diagnósticos. Dessa maneira, encontro-me mais disposto a buscar soluções baseadas em outras experiências científicas para embasar as melhores opções terapêuticas na tentativa de sanar as condições de adoecimento das pessoas que buscam os serviços de saúde odontológicos.

Outro impacto positivo provido a partir da experiência vivida foi a capacidade de “aprender a aprender”, incluindo-se o saber ouvir. Em Odontologia, somos treinados a produzir tecnicamente e, por isso, tendemos a enxergar os pacientes como aqueles que necessitam da realização de procedimentos para resolução de problemas objetivos nos serviços de saúde. Na pandemia, por exemplo, trabalhei como servidor público municipal junto à Atenção Básica. Pude perceber que além da condição majoritariamente tecnicista da Odontologia, a pandemia da COVID-19 influenciou a capacidade de ouvir dos profissionais desta área em relação aos usuários dos serviços de saúde pela condição de adoecimento e riscos elevados de contágio, onde atendimentos foram reduzidos à procedimentos eletivos rápidos e não invasivos. Havia limitação de tempo para procedimentos, conversas e escutas. A pandemia trouxe a limitação de capacidade de escuta, mas após as vacinas, pode-se retornar aos poucos a atenção devida.

Desejo dar continuidade à aplicação das metodologias ativas na Odontologia para apoiar, desenvolver e articular a produção de conhecimento com outras áreas da saúde, fortalecendo a atenção multiprofissional nos ambientes de trabalho. Pretendo, ainda, aproveitar o potencial das metodologias ativas e aplicar, em futuro próximo, na formação de profissionais cirurgiões-dentistas no ensino da graduação, apoiando-se na problemática do real, pautada no que acontece no dia a dia dos serviços de saúde, para se ampliar as possibilidades de cuidado centrado nas pessoas e seus contextos, visto que há necessidade de modificar a visão tecnicista com inclusão de pensamentos crítico-reflexivos cada vez mais próximos às realidades onde se inserem os usuários dos serviços de saúde.


Challenges:

As metodologias ativas organizadas a partir do modelo de encontros síncronos ofertados pelo PPGGC da UFSCar, no início da experiência, se mostraram como desafios pois, em pontuais situações em grupo, minha inserção e contribuição nas discussões não aconteceu, considerando os caminhos tomados pelos colegas em algumas temáticas, como também pouca experiência prévia em determinados assuntos e, ainda, as falas centradas em algumas pessoas. Contudo, no decorrer dos encontros, fomos filtrando e pactuando acordos para que as participações se tornassem mais democráticas. Como produto, construções de conhecimentos coletivos significativos.


Lessons learned:

As principais lições absorvidas a partir da experiência se baseiam em: ampliação da capacidade de aprender a aprender; promover reflexões a partir de realidades individuais e coletivas; problematizações baseadas na realidade são essenciais para mudanças nas práticas de cuidados em saúde; saber ouvir é ferramenta necessária para apoiar tomadas de decisões em cuidados de saúde; estar junto aos usuários nas decisões terapêuticas fazendo-os seres ativos em seus cuidados em saúde; reconhecer que os espaços e contextos das pessoas são importantes para as práticas do cuidado.


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Texto completo

Devido a situação de pandemia da COVID-19, iniciada no Brasil em março de 2020, aproveitei o período de isolamento social para redigir uma proposta de pesquisa nas áreas de Odontologia e Saúde Pública/Coletiva com o intuito de desenvolvê-la futuramente em processo seletivo de mestrado. Em junho de 2021 a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu seleção em nível de mestrado profissional, vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão da Clínica (PPGGC), na modalidade totalmente remota. Após as etapas de inscrição, seleção e matrícula, iniciamos as atividades curriculares no mês de agosto de 2021. Ressalto que o PPGGC foi ofertado na modalidade remota em virtude de pandemia da COVID-19 com utilização de metodologias ativas de ensino-aprendizagem, mas suas atividades acontecem em formato presencial desde seu início em 2011.

A UFSCar integrou ao PPGGC o uso de metodologias ativas de ensino-aprendizagem para os movimentos educacionais durante as atividades síncronas. Em virtude disso, todas as experiências vivenciadas por mim, pelos colegas e facilitadores apresentaram um caráter desafiador e potencial, visto que seria a primeira oportunidade de mestrado profissional em ambiente externo à instituição de ensino, permitindo a participação de profissionais de saúde das diferentes regiões do Brasil, inseridos em diferentes contextos, com uso de recursos digitais para os processos de aprendizagem. Assim, os trabalhos com as metodologias ativas facilitaram as atividades das disciplinas pois, como características, estão a autonomia dos alunos na produção de seu conhecimento e as experiências prévias como influenciadoras positivas do aprendizado coletivo.

Trabalhamos com Problematização, Team-Based Learning (TBL), Espiral Construtivista, Plenárias, Oficinas, Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), Portfólios Reflexivos, Sínteses Reflexivas, Viagem Educacional, Feedback e Seminários. Em todas as aulas abriram-se leques para possibilidades de construção de aprendizado e fomos instigados a atribuí-los em nossa prática profissional. Além disso, instruídos à participação em eventos científicos e produção científica a partir de artigos de periódicos, com o intuito de despertar os demais produtores de conhecimento para os avanços significativos da educação on-line. Como os professores estavam sempre trabalhando no coletivo, se reuniam para dialogar entre si, debater sobre as metodologias ativas e seus objetivos alcançados e alcançáveis, levando para as salas de aula remotas, quando necessárias, pautas para conversas com presença de discentes.

Os professores facilitadores, que também podemos chamá-los de mediadores, exerceram papéis importantes nos movimentos educacionais em turma, destacando: suas capacidades elevadas de trabalho em pequenos e grandes grupos; promoção da participação equilibrada de todos os discentes; o estímulo ao despertar das emoções para aprendizagem pessoal e coletiva; respeito com as diferentes capacidades dos discentes e suas limitações; estímulo à reflexão, sempre voltando-se para o contexto real de saberes e práticas em saúde; dinâmicas metodológicas que revelaram as necessidades educacionais de cada discente; e apoio nas melhores evidências científicas para a construção de novos significados.

Com isso, finalizamos o primeiro semestre letivo em fevereiro de 2022 e foi um sucesso. O PPGGC da UFSCar já vinha sendo implementado desde 2011 presencialmente, mas a modalidade remota se mostrou muito potencial e aplicável, alcançando profissionais de saúde em regiões do Brasil que jamais teriam acesso a um conteúdo que pudesse auxiliá-lo a transformar realidades do território na promoção da saúde, no meu caso, saúde bucal, assegurando assistência mais humanizada e atraente. Além das particularidades já mencionadas, havia também as etapas de avaliação em todos os encontros síncronos com autoavaliação, avaliação do grupo e dos facilitadores. Nessas avaliações, os alunos apontaram pontos positivos e/ou negativos de suas participações e estendiam os apontamentos para os demais integrantes da discussão em grupo. A oportunidade de fala se aplicava a todos, sem exceção. Os momentos de avaliação estimulavam a afetividade entre os integrantes dos grupos, sendo espaços de abertura para expressão de sentimentos, dúvidas, elogios, desfechos e similaridades. De fato, as avaliações sempre trouxeram um ambiente de relaxamento aos finais dos encontros.

Na perspectiva pessoal de encontro às metodologias ativas, me senti desconfortável nos primeiros movimentos educacionais das atividades curriculares. Como cirurgião-dentista de formação majoritariamente técnica em modelo tradicional, onde o professor é detentor do saber e os alunos são seres passivos, me vi desanimado frente ao novo modelo de ensino centrado no aluno, proposto pelo PPGGC da UFSCar. A formação em modelo tradicional, especificamente na Odontologia, institui uma valorização excessiva da exposição dialogada e centrada no professor como modulador do conhecimento dos alunos. Em experiências prévias, fui exposto a trabalhos em campo muitas vezes como observador, um ser não atuante e não modificador da realidade onde estive inserido. Então, desde o momento que fui apresentado às metodologias ativas experimentei uma constante reflexão, mas nos primeiros movimentos educacionais fiquei um pouco em silêncio, numa posição habitual observadora. Porém, meu despertar para a produção de novos significados, ponto crucial quando se utiliza de metodologias ativas, veio de encontro ao incômodo pelo silêncio, a grande curiosidade em aprender algo novo e vontade de expressar minhas opiniões nas discussões em grupo. Os facilitadores do PPGGC foram essenciais para construção de minha aprendizagem significativa pois valorizaram todas as contribuições advindas das dúvidas, perguntas e respostas baseadas nas melhores evidências científicas.

Na perspectiva profissional, as metodologias ativas potencializaram minha capacidade de refletir e compreender a realidade das pessoas que buscam o serviço odontológico, mais especificamente, os usuários dos serviços públicos enquanto Sistema Único de Saúde (SUS). Então, consideram-se como produtos de praticabilidade após contato com as metodologias ativas: incorporar ao atendimento odontológico o entendimento de que o cuidado vai além do ambiente clínico, onde se inserem as necessidades de saúde e seus contextos; entender que para produção do cuidado é necessária a participação das pessoas nas tomadas de decisões por serem conhecedoras de suas realidades; buscar sempre as melhores evidências científicas para solução dos problemas existentes; estimular a fala das pessoas, ou seja, aprender a ouvir o que se tem a dizer, reduzindo o caráter de produção puramente técnica odontológica; aplicação de diferentes métodos de ensino-aprendizagem que permitam autonomia, reflexão crítica e aproximação às vivências reais nas formações tanto acadêmica quanto profissional em Odontologia.

Por fim, o ensino remoto ofertado pelo PPGGC da UFSCar tem se mostrado como ferramenta viável, aplicável, dinâmica, potente, enriquecedora e integradora, visto que permitiu a colaboração coletiva de profissionais de saúde com formações distintas, inseridos em realidades de trabalho variadas e em diferentes níveis de atenção à saúde. Dessa maneira, tornou-se enérgica a construção dos novos significados em saúde estimulados pelas metodologias ativas.

Images

Team


Responsible:
Micael Sampaio da Silva

Filiation
UFSCAR
Job
Estudante
Email
caelsampaiosilva@gmail.com


Members:
N/A

Other Information


COLLECTION

Salud Digital

THEMATIC AREA

Educación en Salud a Distancia

Experience status

Implemented and in regular operation

FECHAS

Inicio: 2021-08-01

PAÍS

Brasil

REGION

São Paulo

CITY

São Carlos

Location

Universidade Federal de São Carlos - UFSCar

POPULATION

Estudiantes

IDIOMA

Portugués

Descriptors

Saúde Pública
Educação Profissional em Saúde Pública
Odontologia
Sistema Único de Saúde
COVID-19

Keywords

Educação Profissional em saúde
Metodologias ativas

Notes

O Modelo de ensino remoto atribuído ao mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Clínica da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em decorrência de pandemia da COVID-19 se mostrou eficiente, eficaz e potencialmente aplicável em outros programas de ensino, utilizando como ferramentas de aprendizagem as metodologias ativas.

A modalidade remota e abertura do processo seletivo para todo o Brasil permitiram participação e engajamento de uma diversidade de profissionais inseridos em diferentes cenários de práticas em saúde, enriquecendo as discussões e os processos de aprendizagem individuais e coletivos.

As metodologias ativas foram indispensáveis para a aprendizagem significativa e, ainda, suficientes em despertar o interesse pelas mudanças de práticas em saúde voltadas aos cuidados centrados nas pessoas, permitindo conhecê-las em todos os seus contextos, proporcionando cuidados precisos e baseados nas melhores evidências científicas.