Renda básica para salvar vidas

    Basic income to save lives

    https://www.youtube.com/watch?v=Y4KqUe4i-7o&list=PLHJnXqt42XX680kUl8YjkyWP67HmZmRM5&index=15&ab_channel=ConselhoNacionaldeSa%C3%BAde-CNS

    Coleção: Lives CNS - 2020

    O tema foi debatido, na quarta (3/06), em live com a presença do vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy, e da conselheira nacional de Saúde Michele Seixas O debate sobre distribuição de renda tem se amplificado em todo o mundo com a crise imposta pela pandemia do Novo Coronavírus (Covid-19). No Brasil, um auxílio emergencial de R$ 600 reais começou a ser pago em três parcelas para garantir o mínimo para sobrevivência de alguns segmentos sociais. No entanto, essa medida tem se mostrado insuficiente. O desemprego, a redução da renda dos trabalhadores(as) e desigualdade social têm evidenciado a necessidade de uma renda permanente e universal. Sobre isso, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) promoveu, na quarta (3/06), uma live com a participação do vereador de São Paulo, Eduardo Suplicy, e da conselheira nacional de Saúde, representante da Articulação Brasileira de Lésbicas (ABL), Michele Seixas. A atividade foi conduzida pela também conselheira nacional de Saúde, representante da União Brasileira de Mulheres (UBM) e integrante da Mesa Diretora do CNS, Vanja dos Santos. Na abertura do debate ela destacou os impactos da pandemia para a população mais vulnerável e questionou: “o que foi destinado é suficiente?” Segundo a Caixa Econômica Federal, 59 milhões de brasileiros foram considerados elegíveis para receber o suporte público. São trabalhadores(as) informais, microempreendedores(as) individuais (MEI), autônomos(as) e desempregados(as) de famílias em situação de vulnerabilidade. No entanto, há muitos relatos sobre dificuldades no cadastramento, demora no pagamento e recusa sem possibilidade de recurso. O auxílio tem validade de três meses, mas os efeitos da crise devem ser sentidos por mais tempo. “E depois de três meses, como fica? O que se faz? […] Há gente em análise até hoje, aglomerações em fila de banco”, questiona Michele Seixas. A conselheira ressalta ainda que o aumento de famílias em vulnerabilidade social está cada vez maior. “Desde 2016, o Brasil vem passando por um declínio social absurdo. É dever do governo garantir à população meios de sobrevivência”.

    Contribuidor(es): Suplicy, Eduardo, Seixas, Michele Idioma: Português Duração: 1 vídeo do youtube (1:31:10 min): son., color Publisher: CNS
    Assunto(s): Pobreza/economia, Programas e Políticas de Nutrição e Alimentação, Populações Vulneráveis, Política Pública/economia, Pandemias/economia, Isolamento Social, Infecções por Coronavirus/economia, Pneumonia Viral/economia, COVID-19
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