Ocupação Preta: CNS vai debater desafios da Saúde para os Povos Originários, Povos Tradicionais e Meio Ambiente. A live ocorre nesta quinta (19/11) para debater a luta dos povos originários e tradicionais no Brasil, que enfrenta a negligência do Estado diante de contextos de vulnerabilidade, ainda mais em situação de pandemia de Covid-19 e destruição ambiental O Conselho Nacional de Saúde (CNS) vai realizar, nesta quinta (19/11) às 16h, a roda de conversa “Povos Originários, Povos Tradicionais e Meio Ambiente”, que faz parte da “Ocupação Preta: Rodas Virtuais sobre Equidade e Saúde”. O objetivo é abordar, junto a diferentes especialistas e ativistas sociais, as principais pautas que ainda vulnerabilizam os povos originários e tradicionais no nosso país no quesito Saúde e Qualidade de Vida. O evento é uma iniciativa da Comissão Intersetorial de Promoção das Políticas de Equidade (Cippe/CNS) e será transmitido no Facebook e Youtube do CNS. A luta dos povos originários e tradicionais no Brasil enfrenta diferentes nuances, desde a negligência do Estado diante de contextos de vulnerabilidade, ainda mais em situação de pandemia, à ausência de demarcação de terras e destruição ambiental, que impedem a segurança e qualidade de vida para muitas etnias e povos indígenas, quilombolas, rurais, dentre outros. Participarão das discussões Anne Kellen, representante da Associação Internacional Maylê Sara Kalí (AMSK/Brasil); Aurelino Oliveira, psicólogo ambiental; Patty Wolff representante da Casa das Pretas (Cuiabá-MT) e Thaynara Sipredi, representante da Articulação Brasileira dos Indígenas Psicólogos(as) (Abipsi). As próximas edições da Ocupação Preta contarão com debates sobre Saúde e Participação Política (26/11); Racismo, Desigualdades Sociais e as Repercussões (3/12). Novembro é considerado no Brasil como o Mês da Consciência Negra devido ao 20 de novembro, data de alusão à morte de Zumbi dos Palmares, uma das principais lideranças brasileiras na resistência à escravidão. Por isso, a Cippe trouxe à tona o ciclo de debates. A Comissão acompanha a política de promoção da equidade em saúde, compreendendo a saúde das populações Negra; Lésbica, Gay, Bissexual, Travesti e Transexual (LGBT); em Situação de Rua; do Campo, das Águas e Florestas; e dos Povos e Comunidades Tradicionais. O objetivo é que toda essa diversidade tenha seu Direito à Saúde garantido, entendendo que a discriminação e a violência contra essas pessoas determinam adoecimentos e mortes. Por isso, a Cippe vem intervindo nos rumos das políticas de equidade em saúde. A comissão tem o objetivo de garantir o acesso integral, humanizado e de qualidade em todos os níveis da rede de atenção à saúde no SUS para as pessoas em situações de vulnerabilidade.