Com a pandemia, nasceu a necessidade de continuar com as rodas de Terapia Comunitária Integrativa de modo virtual e depois, com a fim da pandemia, a necessidade de te-las de forma híbrida. A experiência procurou oportunizar aos terapeutas em formação a realização de rodas virtuais como continuidade ao curso de Terapia Comunitária Integrativa, agora na modalidade híbrida.
Esta experiência trata de uma experiência inédita: oferta de Rodas de TCI on-line para cuidar da rede de terapeutas comunitários do Brasil e do exterior.
Esperou-se que as terapeutas em formação tivessem a possibilidade de realizar as rodas juntamente com a terapeuta formadora e que esta experiência as capacitasse e possibilitasse sua experiência e aprendizado. Também se esperou que os participantes fossem contemplados pela experiência da TCI on-line, buscando-se aproximá-las ao máximo do que seria a experiência presencial.Esta experiência oportunizou a possibilidade de condução de rodas com pessoas de outras localidades, culturas e saberes, até mesmo com a participação de pessoas de outros países, o que enriqueceu sobremaneira esta experiência. A condução de rodas virtuais possibilitou a estas terapeutas um aprendizado rico e inovador, uma vez que estas rodas oportunizaram a "saída" do território conhecido para um desconhecido, criando-se parcerias que no modo presencial seriam inusitadas. Também contribuiu para o aprendizado de novas tecnologias, por meio do uso de "salas virtuais". O modo virtual de se fazer rodas exige que os terapeutas planejem suas ações, visando diminuir as barreiras que o modo on-line pode afetar o envolvimento das pessoas.
Para a condução de uma roda de TCI é necessária uma equipe de três pessoas, em cada uma fica responsável por uma etapa da TCI (acolhimento, escolha da inquietação/contextualização/partilha de experiências e encerramento). As terapeutas em formação podiam escolher em que etapa iam atuar. Para conduzirem as rodas, era necessário que estivessem conectadas à internet por meio de computador/celular/tablet, com acesso à plataforma zoom com dispositivos de áudio e câmera (preferencialmente) em funcionamento. Também era necessário que houvesse a presença da Terapeuta formadora durante a condução da roda, para que a mesma fosse contabilizada como estágio prático.
No contexto pandêmico pelo COVID-19, os participantes das rodas de Terapia Comunitária Integrativa foram acolhidos e ouvidos, auxiliando no enfrentamento do isolamento social e das repercussões negativas advindas desse contexto. Além disso, a formação em Terapia Comunitária não foi descontinuada, possibilitando a formação de novos terapeutas. Esta experiência oportunizou a possibilidade de condução de rodas com pessoas de outras localidades, culturas e saberes, até mesmo com a participação de pessoas de outros países, o que enriqueceu sobremaneira esta experiência
As principais dificuldades estavam relacionadas ao sinal de internet que as vezes sofria oscilações e as pessoas eram desconectadas por alguns minutos, ou suas vozes não ficavam compreensíveis durante estes momentos. Na maioria das vezes as pessoas conseguiam voltar e serem escutadas, pois pedia-se para que fechassem suas câmeras, possibilitando assim um sinal mais forte, ou até mesmo se
comunicavam pelo chat.
A condução de rodas virtuais possibilitou a estas terapeutas um aprendizado rico e inovador, uma vez que estas rodas oportunizaram a "saída" do território conhecido para um desconhecido, criando-se parcerias que no modo presencial seriam inusitadas. Também contribuiu para o aprendizado de novas tecnologias, por meio do uso de "salas virtuais". O modo virtual de se fazer rodas exige que os terapeutas planejem suas ações, visando diminuir as barreiras que o modo on-line pode afetar o envolvimento das pessoas.
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